1 de outubro de 2015

Terra do Fogo - Janeiro de 2015


Momentos muito especiais  de uma viagem que correu tudo bem. Foram 11.140 Km rodados em 22 dois, onde é impossível retornar sem que tenhamos um novo olhar sobre tudo e todos. 










29 de setembro de 2015

Tem coisa melhor?

Sem muitas palavras.
Basta observar.
Terra do Fogo, janeiro de 2015

Ruta 3- Km 2015 - Jan/2015
Canon Rebel T3 - 1/320s F11.0 ISO 200 - 55.mm

Meio do nada Patagônia Argentina / jan 2015
Coolpix P510  11250s  F 4.7 ISO 100  44.0 mm

25 de setembro de 2015

A Memória na Câmara

A memória, imprescindível para as relações humanas e da qual com o passar dos anos vamos perdendo consegue na fotografia, em tese, um auxílio. Mas que memória é esta que temos na fotografia?

Segundo Flusser, “Quem contemplar álbum de fotógrafo amador, estará vendo a memória de um aparelho, não a de um homem. Pois segundo ele "... não registra as vivências, os conhecimentos, os valores do viajante.”

Corroboro com Flusser, pois apenas o homem é dotado de memória valorada e para tanto,  Kossoy esclarece que a fotografia é “... uma possibilidade de resgate da memória visual do homem e do seu entorno sociocultural. "

Baseado nisso, disponibilizo mais um conjunto de fotos extraídas na viagem ao fim do mundo (Ushuaia- Janeiro de 2015).

Bibliografia.

1. Flusser, Vilém. Filosofia da Caixa PretaSão Paulo : Hucitec, 1985.

2. Moreschi, Bruna Maria. Boni, Paulo César. Fotoetnografia: a importância da fotografia para o
resgate etnográfico.Universidade Estadual de Londrina. www.doc.ubi.pt, pp. 137-157.

Colônia Del Sacramento - Uruguay


Colônia Del Sacramento - Uruguay

Colônia Del Sacramento - Uruguay

Colônia Del Sacramento - Uruguay

Colônia Del Sacramento - Uruguay

Colônia Del Sacramento - Uruguay

Colônia Del Sacramento - Uruguay

Colônia Del Sacramento - Uruguay

Colônia Del Sacramento - Uruguay

Colônia Del Sacramento - Uruguay




Paisagem predominante na Patagônia Argentina

11 de setembro de 2015

A Memória na Fotografia

Olá amigos,

Sempre é bom buscar pela memória os bons momentos da vida, mesmo que com elas (memórias), também venham agregados outros sentimentos, mas que necessitam ser sempre avaliados.

Em janeiro deste ano consegui fazer minha segunda longa viagem, pois a primeira foi em outubro de 2014, onde fiz com o colega Erasmo o Rio Grande do Sul e boa parte do Uruguai.

Esta foi especial para mim, pois era um sonho de juventude, se transformou numa grande aventura e graças ao bom Deus, correu tudo bem.

Percorremos pouco mais de 11.000 mil quilômetros e nos 22 dias conheci um pouco mais do meu país, grande parte do Uruguai e pode-se dizer que muito do Território Argentino, pois ir até o Fim do Mundo  tem disso.

Ou seja, conhecer novas culturas, povos, línguas, sabores e certo, alguns dissabores, mas nada que fosse comprometer a viagem e o compromisso de estar e ser feliz naqueles dias.

Recentemente uma pessoa que muito estimo perguntou se estava feliz. Ela mesmo já havia respondido que felicidade são momentos apenas. É isto mesmo, temos momentos felizes, nunca estamos completos nisso. Encerra-se ai a natureza humana, onde responde  que tenho tido momentos felizes.  

No todo ou em parte, digo que os relatos sobre a viagem podem até virar um livro, mas não tenho como transportar, pelo menos de forma mais concreta, todos os sentimentos que vivenciei nesta viagem. Estes são meus, impregnam agora minha alma, os levarei quando partir deste plano.

Mas posso dividir  as imagens fotografadas no percurso, pois como bem disse  Vilém Flusser , falando sobre fotos e fotografia:  “ O fotógrafo nelas navega, regiões nunca dantes navegadas, para produzir imagens jamais vistas” e continua, “... o fotógrafo salta por cima das barreiras que separam as várias regiões do espaço-tempo”.  Quando me dei conta era um fotógrafo de minha trajetória, havia  mergulhado num campo que cativa e seduz rapidamente, a fotografia.

Chega de escrita, vamos as imagens, congeladas no espaço-tempo, trazendo uma gama de significados que divido com todos.

É sempre importante dizer que também somos fotografados. 

Até mais. 

































15 de maio de 2015

O Imaginário de Onde se Pode Ir




Nestes vários anos que transito pelas redes sociais, mais ainda, a partir do momento que comprei minha primeira moto, com mais de 50.000 Km rodados, busco estar sempre garimpando o que for melhor para postar nos Blogs [Caprona e Avulsos Moto Grupo], onde cada link reflete um período, grupo de amigos e situações que vivenciei.

A saudade é grande de muitos amigos que já não mais estão rodando nas estradas deste plano de existência o que muito me entristece, pois todos tinham muitos planos, que de alguma forma tudo convergia para o motociclismo e com estes, muito aprendi

Mas porque estou agora com estas falas?  Já lhes digo, pois gosto de dedicar diariamente à leitura dos inúmeros sites, blogs e nas redes sociais para então abastecer minhas páginas. Com os de interesse, solicito por escrito (e-mail), autorização para reproduzir o material, pois entendo que direito autoral é questão de lei e de honra para quem transita pela net.

Vamos ao que interessa, pois num destes garimpos, no site http://blog.fabiomagnani.com/?p=28012, do professor e motociclista Fábio Magnani, da Pós-Graduação em Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Pernambuco  (sugiro a leitura), temos o texto “Motoqueiros em Fuga”.

O texto em si, de ótimo conteúdo e leitura, apresenta na inicial a reprodução do desenho “Poça D’agua (uma Litografia de 1953, do artista gráfico Maurits Cornelis Escher (1898-1972). Sugiro uma visita ao  site  http://www.mcescher.com/about/biography/, pois este desenho consegue traduzir  o que há muito tempo buscava para reproduzir as marcas de ser um viajante, neste caso um motociclista.  

M C Escher,  consegue na  imagem, (na análise de Magnani) mostrar as muitas formas de se viajar e imaginar todo o possível nos terrenos que se pisa. 

E quanto amim, me desdobro no olhar para também perceber a profundidade das marcas deixadas e o impacto que este caminho possa ter representado aos viajantes imaginários do autor

Então, estou aqui hoje para aguçar a curiosidade dos leitores com  o litografia e os dois links especiais, esperando seus comentários.


Um forte abraço,

Antônio C. Fernandes
Historiador/Motociclista