Tenho transitado pela rede e vez ou outra encontro algumas pérolas, esta que abaixo segue penso ser uma, esperando que os visitantes se entretenham, pois pelo que sei o autor é desconhecido e suas crônicas de boa leitura.
A
Fé na Continuidade
Recentemente um grande amigo conheceu uma linha
mulher, desta que se perde o fôlego quando se passa a conviver próximo ou mesmo
quando cotidianamente se mantêm inúmeros contatos por mensagens telefônicas,
e-mails e ligações, estas últimas apenas para ouvir sua voz, pois isso o leva à
um alento sem tamanho.
Numa dessas mensagens a graciosa mulher que
depois de cortejada passou a ter grande significado na vida desse homem, postou
a seguinte frase:
“Quero dizer-lhe ainda que tentarei todos os
dias junto de vc fortalecer esse nosso amor, para construirmos NOSSA
HISTÓRIA DE AMOR , com
começo meio, e meio, e meio ................................................... e meio ..................................................... e meio .................................e meio,
(cada pontinho desse é um ano juntos tá preparado? rsrs ), sem fim .”.
começo meio, e meio, e meio ................................................... e meio ..................................................... e meio .................................e meio,
(cada pontinho desse é um ano juntos tá preparado? rsrs ), sem fim .”.
Diante dessas reticências, contabilizadas
que foram em 137, resultando então na pretensão de estar junto ao seu amado por
137 anos. Já vi paixão insistente, mas essa esta além do normal.
O pobre apaixonado que não é bôbo, tentou achar
uma forma de não menosprezar a intenção da linda mulher e para isso aprovando o
desafio, disse que teria que ver com o Criador para que em duas vidas e mais
aditivos pudesse estar com a moça.
Olha meu caro, deu um alvoroço nos céus que até
São Pedro foi jogado na demanda e a mulher, por sinal instigante e muito
atraente, esta fazendo tudo para garantir as duas vidas e os aditivos.
Esse homem, grande amigo e confidente, pôs-se a
pensar como poderia então negociar com o Criador por intermédio de São Pedro,
pois é ele o guardião das chaves, porta primeira de outras vidas. O alvoroço
foi ainda maior quando em orações o apaixonado homem as dirigiu aos céus e ao
sobrecarregado Santo buscando quem pudesse auxiliar.
Esta mulher também apaixonada fez lembrar que
possui um grande número de pedidos com o Criador, resultante de mais de uma
década na espera de um pretendente e que isso poderia ser, segundo ela mesma,
uma forma de convencer o plano Divino em atender.
Não
se pode negar a força da oração, tão pouco o poder de insistência de uma
mulher, dizendo que seu amado bata à porta celestial com orações e faça o
coitado do Santo lembrar de seu nome, relacionando a década de orações. Não tenho dúvidas que suas orações são fortes, bem
porque este homem está hoje completamente apaixonado por ela, pessoa de grandes
virtudes, entre elas uma espontaneidade sem igual para os risos.
Lembrei a criatura apaixonada, meu amigo, que
com essas coisas não se brinca e que toda uma vida ainda não seria suficiente
para se garantir a permanência com a pessoa amada, quiçá nas vidas seguintes.
Como sou também homem de fé busco acreditar que isso possa ser possível e
desejo que tudo dê certo.
Já estou até vendo o atarefado Santo na busca
em seus grandes livros da humanidade contabilizar os pedidos dessa mulher e
assim poder intermediar junto ao Criador que o pretendente tenha em duas vidas
e alguns aditivos a companhia desta linda e insistente moça.
Eita que o Criador não conseguiu dar conta
desses caprichos femininos.
Imagino mesmo o grande ancião questionando o
pobre humano nessa demanda descabida, pois bem sabe ele que basta uma vida para
se impregnar a alma de amor, dela nunca se separando, mas em requerer duas
vidas para tal intento só mesmo uma mente caduca.
Vou ficando por aqui, na esperança que um dia
essa demanda tenha bons resultados, pois bem sei que ambos apaixonados terão
uma vida longa e amorosa pela frente, e eu estarei sempre ao lado desse amigo,
agora também compartilhando toda sorte de relatos.
Pedro Santos
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