16 de outubro de 2014

Uma Boa e Longa Viagem

Olá amig@s,


Dentro do que se planeja quando se adquire uma motocicleta que esta destinada a longas viagens, o mínimo que se espera é que seu proprietário possa atender a esta máquina tão especial.

Portanto, o planejamento para a Fronteira Sul ( RS, SC e Uruguay), foi posto em prática, quando neste mês (05/10/2014), na companhia do amigo Erasmo, rodamos pouco mais de 3.600 Km. Para mim um experiência única, pois até então não havia completado um roteiro assim, em  apenas sete dias.

O objetivo era fazer Chui (Chuy), entrar no Uruguay e costurando pelas principais cidades de fronteira, depois indo para Uruguaiana(RS) e Barra do Quarai, fronteira oeste do RS, passando pelos "Sete Povos das Missões" .

De momento vou deixar algumas fotos aleatórias no roteiro, pois estou tabulando os dados e completando minhas observações sobre a viagem.

Até mais.






28 de agosto de 2014

Protetor de Carenagem para a Falcon

Olá amigos da estrada,

Quero adiantar  ao público aficionado pela Honda Falcon, que a Chapam da cidade de Urussanga/SC, lançou  o protetor de carenagem com pedaleira para a esta moto. Este que escreve e outros que pude depois constatar estivemos  acompanhando e opinando  por e-mail ( eu por telefone também).

O resultado final (pelo menos de momento) é este que segue nas fotos, apesar que entendo, tal qual informei a empresa, o mais positivo seria adaptar as peças ao modelo 5763 (protetor de motor com pedaleira), também produzido pela Chapam.

Seria interessante passarmos a discutir possibilidades de melhorias, tenho muitas anotadas. Aguardo as suas.

Um forte Abraço.

Antônio Fernandes
São José/SC





Protetor de Motor tipo 5763





23 de agosto de 2014

REVISÃO GERAL






Olá amigos motociclistas,

Nos preparativos para as viagens, longas ou não, sempre foi importante para mim saber que a parceira de estrada esta em condições de me dar segurança e antes de tudo, fazer com que o custo beneficio com a escolha da moto fosse a meu favor. 
Meu papel é sempre conduzi-la com eficácia e responsabilidade, não apenas comigo, mas também uma responsabilidade social com àqueles que compartilham os mesmos caminhos. 



Para tanto  no último dia 13 a pretinha passou por uma revisão geral. Pense na revisão, pois acredito que sequer as autorizadas fariam com tanto afinco e cuidado, bem porque, estive presente durante o processo. Acompanhei cada peça desmontada, cada parafuso retirado, avaliando com o mecânico a necessidade de reposição ou não. Tudo foi vistoriado com muito cuidado como poderão ver nas imagens. 



Algumas peças foram trocadas,  tais como: A vela [R$ 36,00] que apresentou desgaste em sua estrutura (eletrodos), os rolamentos [R$  30,00] da coluna de direção (mesa) que já estavam marcando o pino central, onde foi  colocado outro modelo mais eficiente. Não me lembro o nome, mas era cônico, o cabo da embreagem [R$ 13,00],  que encontrava-se partindo os filamentos, foi também trocado. E a moto só tem 17 mil Km.



O filtro de ar [R$ 21,00] trocado, que mesmo tendo sido revisado há um ano quando comprei a moto,  com limpezas periódicas, apresentou excesso de partículas. Limpá-lo não seria mais adequado.


Recebeu novo conjunto de pastilhas de freio [R$ 22,00] traseira. Bem, no todo foram as peças trocadas, o complemento desta revisão veio tendo sido a moto toda engraxada (graxa azul), trocado o óleo das bengalas e feito a regulagem das válvulas.


Ou seja, ela foi toda desmontada. Posso dizer que a moto é outra depois desta revisão geral. E tem mais, o mecânico deu um banho na qualidade do serviço,  se dedicou a ela, não atende mais nada. Indico sem reservas. Carlinhos Motos, em São José/SC [48 8459-0098 e 9613-5603]. 



Os custos desta revisão variam conforme o modelo da moto, mas posso garantir que na supera as autorizadas.




Dou mais notícias a diante.  



Antônio Fernandes
São José/SC


25 de julho de 2014

Sonhar é possível


Porque de Moto?




Porque de moto?”
Parte 1

O título não é meu, pois em algumas oportunidades li alguns textos com este mesmo tema. Mas ultimamente alguns amigos e outros que se aproximam para ser e até mesmo curiosos tem me feito essa pergunta.
De início até que gostava de falar a respeito, mas confesso que ficando enfadonho e digo o porquê. Os que me conhecem de longa data e até os mais novos, sabem que até 2010, jamais tinha colocado do traseiro no assento de uma moto para pilotar e as pouquíssimas vezes que o fiz, fora na carona. 

Confesso que de carona a situação é super desconfortável, bem porque, sou pessoa que prefiro ter o domínio da minha vida e sinceramente, de carona sobre uma moto a submissão é total. Não tens nada o que fazer e sua diversão é limitadíssima e ainda estás a mercê de alguém que a princípio, tens de confiar 50%. Pois o 50%  restante, depende muito do outros condutores que compartilham as estradas. Tem coisa pior.
Mas chega de enrolação e voltamos ao tema inicial que se detinha nos constantes questionamentos, “porque de moto?”.  Na verdade minha primeira moto foi uma Falcon 2007 (preta), pensa na relíquia linda, com quem fiz uns 35.000 km. A intenção inicial era comprar para meu filho que à época pensava em comprar uma moto e tinha preferência por modelos aerodinâmicos, ou seja, para velocidade. 

E como pai, arrepiei os pelos da nuca, pois mesmo sabendo da pessoa responsável que sempre foi, tinha ele outra qualidade, é jovem e isso o leva a 50 % para possíveis excessos. Portanto, um amigo apontou a solução, compre uma off-Road de média cilindrada, que lhe dará um pouco mais de controle na velocidade.
Dito e feito, mostrei a moto e o olhinho dele brilhou, negócio feito, o pai comprou a moto, claro que impondo condições. Depois de alguns meses vi a situação inverter, quem se apaixonou pela moto foi eu, que nem CNH tinha para ela. Tirei a carta e não parei mais de pilotar. E claro as condições impostas (sair com cadeado, levar o controle do alarme) ao jovem foram aos poucos não toleradas por ele e acabei ficando com a moto. Ele comprou uma CBR 250. 

Porque de Moto? Até em dias de chuva vou para o trabalho de moto, ainda mais que estou sempre me preparando para a minha longa viagem. Àquela que iria fazer em março deste ano para Ushuaia com o amigo Erasmo e pela trincada do tornozelo foi tudo abordado. Esse é outro relato que estou preparando com zelo, pois tombei a moto a 30 km/h e foi-se o pé esquerdo. 

No final das contas, ser motociclista veio a ser a realização do sonho de uma criança que ansiava por sua motoquinha, de um jovem que vislumbrava a possibilidade de tê-la e cresceu admirando motos e não as podia comprar, pois também jovem estava compromissado com a família visava apenas o bem-estar dela.
Sou do tempo da revista Moto Show [http://www.clubedr800.com.br/clube/motoshowDR.pdf], que colecionava mensalmente e assim o fiz por muitos anos. Pensa no papel acumulado com todos os lançamentos da categoria nos anos 80. Na verdade nunca deixei de sonhar com motos, só dei um tempo e desviei os interesses. Era o papel para alguns anos. 

Estou novamente com preparativos para uma viagem em outubro/2004, às regiões da Missões/RS e depois margear a fronteira do Rio Grande do Sul, voltando para Santa Catarina.
Por que de moto? Tem jeito melhor de viajar, pegar sol, chuva, vento, vendo os problemas crescerem na sua frente e sendo o para-choque, e literalmente fazendo parte da paisagem. Só de moto.
Há outras variáveis, tais como a forma como se pilota define muito sua personalidade e caráter na estrada, reflete também a educação que seus pais deram e muito do que vc não absorveu quando comete atitudes irresponsáveis. 

Com o amigo Erasmo - dez/2013

Então pergunto, porque não de moto? Econômica, versátil, exigente no equilíbrio e além de tudo exercita o corpo. Hoje estou com outra Falcon NX 400i, modelo 2013, onde pouca coisa mudou e sinceramente a Honda continua massacrando a gente. Lhe tiraram muito do estilo que a consagrou. O que mais sinto falta nesta é a proteção cromada da ponteira de descarga. A atual é de plástico, vergonha para a Honda, fora o fato de ainda não ter melhorado o assento dela. Ergonomicamente não é adequada para longas viagens. E lá vem o assento de gel.  

De momento fico por aqui.


Dez/2013 Bom Jardim da Serra indo para o RS

Antônio Fernandes
Motociclista






16 de julho de 2014

O Imaginário de Onde Se Pode Ir




Nestes vários anos que transito pelas redes sociais, mais ainda, a partir do momento que comprei minha primeira moto e que já rodei cerca de 50.000 Km, busco estar sempre garimpando o que for melhor para postar nos Blogs [Caprona, Avulsos MG e Falcon em Viagem], onde cada link reflete um período, grupo de amigos e situações que vivenciei.

A saudade é grande de muitos amigos que já não mais estão rodando nas estradas deste plano de existência o que muito me entristece, pois todos tinham muitos planos, pessoais ou não e de alguma forma tudo convergia para o motociclismo e com estes, muito aprendi

Mas porque estou agora com estas falas?  Já lhes digo, pois gosto de dedicar diariamente à leitura dos inúmeros sites, blogs e redes sociais para então abastecer minhas páginas. Com os de interesse, solicito por escrito (e-mail), autorização para reproduzir o material, pois entendo que direito autoral é questão de lei e de honra para quem transita pela net.

Vamos ao que interessa, pois num destes garimpos, no site http://blog.fabiomagnani.com/?p=28012, do professor e motociclista Fábio Magnani, da Pós-Graduação em Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Pernambuco  (sugiro a leitura), temos o texto “Motoqueiros em Fuga”.

O texto em si, de ótimo conteúdo e leitura, apresenta na inicial a reprodução do desenho “Poça D’agua (uma Litografia de 1953, do artista gráfico Maurits Cornelis Escher (1898-1972). Sugiro uma visita ao  site  http://www.mcescher.com/about/biography/, pois este desenho consegue traduzir  o que há muito tempo buscava para reproduzir as marcas de ser um viajante, neste caso um motociclista.  

M. C. Escher,  consegue na  imagem (na análise de Magnani), mostrar as muitas formas de se viajar e imaginar todo o possível nos terrenos que se pisa. 

Quanto a mim, me desdobro no olhar para também perceber a profundidade das marcas deixadas e o impacto que este caminho possa ter representado aos viajantes imaginários do autor

Então, estou aqui hoje para aguçar a curiosidade dos leitores com  o Litografia e os dois links especiais, esperando seus comentários.


Um forte abraço,

Antônio C. Fernandes
Historiador/Motociclista

24 de junho de 2014

Apenas para lembrar do amigo Marcos (o Paulista ou o Pai), como chamávamos, fundador e presidente  dos Monstros Moto Clube de São José-SC, falecido recentemente.

Saudade de nossas longas  conversas e dos planos para o Moto Clube.





Marcos (Paulista)  a direita.

2 de fevereiro de 2014

Olá Novamento,

Completando o texto anterior,  deixo aos amigos mais algumas fotos da viagem.
"LIMITE, só quem vai botar em sua vida é você"
Então, com base nessa frase. já da para imaginar  que nasci nesta vida para superar os meus limites, físicos, psicológicos e pessoais, não significando que teria de ser um profissional ou atletas do motociclismo.





Saída de São José/SC







Urupema/SC


Erasmo no Portal de Urupema/SC






Acesso ao Morro das Antenas em Urupema/SC - para os 1750 metros de altura








Erasmo no visual no Morro das Antenas - Urupema/SC


Morro da Antena - Urupema/SC
Esta foto merece uma comentário. Digo ser um vergonha para as autoridades  quanto ao  descaso e abandono que se encontra o local. O acesso é muito ruim e nas imediações das antenas, muita sujeira, pedras, tudo muito sem cuidados. Na minha opinião, em sendo as comunicações uma concessão da Federação, deveria haver responsabilidades para estes gestores e mais ainda aos concessionários, pois ganham muito dinheiro neste ramo e pelo que se vê, não cumprem a sua razão social para a região e o local que exploram.

Urupema/SC, todos os anos é mostrada em rede nacional e estadual [mídia], como local de visitação pela questão das baixas temperaturas e a neve. Mas não mostram o local no verão com seu abandono.


Um adendo, o local possui um rebanho bovino transitado em torno das antenas e lembro que os equipamentos emitem  grande intensidade de ondas, haja vista, os equipamentos potentes no local. Pergunto: a carne e o leite destes animais são bons para o consumo?







Vista do mirante em Bom Jardim da Serra/SC


Com o amigo Erasmo em Bom Jardim



Erasmo - Acesso à São José dos Ausentes/RS


Antônio - Acesso à São José dos Ausentes/RS




29 de janeiro de 2014

Sonho Interrompido "por pouco tempo"



Olá colegas de estrada.


Nem sempre as coisas saem como se planeja ou quando não se planeja tanto quanto se deve. Escusas pela demora na postagem, mas faltavam dados, pois estou de molho, literalmente. Conto já.

Na última postagem, puderam perceber, que estava tudo pronto para a grande viagem [Ushuaia-2014], como resultado do planejamento de dois anos e um sonho de juventude, desses que se deve alcançar nesta vida.

Geralmente as coisas acontecem sempre com um propósito, vamos ver o que teremos de propósito nisso tudo ao final do relato.

Dentro do planejamento para a grande viagem, veio a parceria do colega Erasmo [Fpolis}, que com sua GS- 650 também visava o mesmo destino.  

Região de Urubici-SC

 
A afinidade foi imediata. Mesmo objetivo, cuidados no planejamento e equipamentos eram os temas das conversas. Motos e acessórios prioridade.

Tudo pronto para sair em meados de fevereiro [16/02/2014] e para afinar na estrada, montamos um roteiro de viagem para a Serra Gaúcha, pegando interior de Santa Catarina até São José dos Ausentes (RS), onde ficaríamos rodando três dias na região.

 Urupema-SC

Tempo quente, muito calor e mesmo assim, não declinamos das roupas adequadas. Boa parte do trecho seria em estrada de chão e o pensamento sempre foi de cuidado redobrado.

Dia 27 de dezembro pegamos estradas, sentido Bom Retiro, Urubici, Bom Jardim da Serra, Urupema, Painel [ tudo em SC ] e depois rumo ao RS, via Bom Jardim-SC, em 84 Km de estrada de chão, já sendo meia tarde quando pegamos esta via.

Era bom demais para ser verdade, no trecho de terra e muita pedra ferro entre Bom Jardim [SC] e RS, perdi o controle da moto e fui ao solo. Da para imaginar o resultado, tornozelo esquerdo fraturado [eu disse que estava de molho]. Além do joelho esquerdo com arranhões, justamente o ponto onde tirei o protetor da calça, pois me incomodava a rótula. [pensa na burrice].

Posso Garantir que a roupa fez seu papel, fora a calça rasgada, a jaqueta  X-11 (Iron), sequer ficou com marcas, pois não estava em alta velocidade. Não dava mesmo.

Bem. Resultado final. Ali findou nossa viagem e os meus planos deste ano ir para a Ushuaia. [pelo menos este ano], salvo bater a fissura e pegar a estrada no final do ano. 

Voltando ao tema,  reforço a importância de sempre viajar com companhia e o amigo e parceiro Erasmo provou ser GRANDE.  Pensem no transtorno que resulta uma queda com lesão, num fim de mundo. Pois ali abortei a viagem para ambos. Na verdade foi o que mais doeu, pois quanto ao pé, quase não sentia dor.  Entrei andando no Hospital de Bom Jardim, pois fissura no osso do tornozelo dava ainda para andar. Claro que a dor veio depois. 

Foi ele realmente um amigão, me acompanhou ao hospital em Lages-SC (150 Km) e não arredou pé até saber se estava tudo bem depois da cirurgia. Ainda trouxe minha moto para Floripa. Publicamente reitero meus agradecimentos ao amigo Erasmo,  que sou eternamente devedor.

Meus agradecimentos também ao motociclista Roberto Paim, da cidade de Gramado [RS] que passava com sua companheira pelo local, com automóvel e auxiliou no socorro, conduzindo minha moto até Bom Jardim da Serra [SC].

Quanto a moto, poucos danos [piscas e manete esquerdo, além de alguns arranhões na aba do tanque. Coitadinha da Falcon, primeiro tombo, mas já está no reparo. Hoje estou com mais 5 pinos e uma placa, somando-se aos seis outros pinos e outra placa no braço. A moto? Acho que não vai receber  parafusos a mais (rsrsr). Mais sorte que eu.

Localidade de Sto Antônio- Bom Jardim da Serra-SC

Hoje, recuperando-me aos poucos, quase novo para montar na minha parceira de estrada, isso se o médico liberar mais cedo.  Não pensem que vou abandonar o sonho, muito pelo contrário, está reforçado agora. Não vejo a hora de botar a bunda naquele acento e pegar estrada e volto onde cai, pois já sei para que lado a pista vai.

Mas claro que tudo tem um aprendizado e espero que a queda faça com que reveja vários itens, tanto no equipamento, quando na forma de pilotar, pois o terreno era muito ruim, mas o piloto (eu) teve toda responsabilidade na queda. Ainda vou passar pela mesma estrada. 


Bom Jardim da Serra-SC

Não há como esquecer de agradecer a equipe médica do Hospital de Bom Jardim da Serra-SC e aos cirurgiões do Hospital Nossa Senhora dos Prazeres em Lages-SC, que fizeram um excelente trabalho no meu tornozelo, coisa de primeiro mundo. Sem contar é claro que o Hospital dá uma banho na qualidade de atendimento, tanto nas acomodações quanto aos profissionais que lá trabalham.


Fico por aqui, pois volto aos planos para rever ponto a ponto e seguir o sonho e claro, refletir neste período de molho [aprendizado].

Continuarei com os relatos. 


Antônio Fernandes
São José-SC